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Samambaia Norte, Brasília - DF, Brazil
O Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia está promovendo este ano o Projeto Cidade Sustentável, que visa a concientização e o conhecimento dos alunos sobre preservação do meio ambiente, entre outros temas ecológicos. A partir disso, o 2° B tem como objetivo divulgar aqui conhecimentos relacionados a ENERGIA SOLAR. Através deste Blog queremos que essa fonte inesgotável de energia seja conhecida e principalmente, praticada em suas diversas maneiras. "Sol - Uma fonte limpa, inesgotável e renovável. "

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Energia solar a favor do meio ambiente

         Além dessas várias vantagens de se utilizar a energia solar, ela também é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre as outras formas de obtenção de energia, como: não ser poluente, não influir no efeito estufa, não precisar de turbinas ou geradores para a produção de energia elétrica, mas tem como desvantagem a exigência de altos investimentos para o seu aproveitamento. Para cada metro quadrado de coletor solar instalado evita-se a inundação de 56 metros quadrados de terras férteis, na construção de novas usinas hidrelétricas. Uma parte do milionésimo de energia solar que nosso país recebe durante o ano poderia nos dar 1 suprimento de energia equivalente a:
- 54% do petróleo nacional
- 2 vezes a energia obtida com o carvão mineral
- 4 vezes a energia gerada no mesmo período por uma usina hidrelétrica.

Aquecedor solar de baixo custo (ASBC)

         O aquecedor solar de baixo custo (ASBC) é responsável pelo aquecimento da água que pode ser utilizada nos chuveiros e torneiras. O ASBC consiste em um conjunto de placas de polipropileno, que tem alta capacidade podendo uma única placa aquecer 100 litros de água diariamente, pelas quais a água passa e é aquecida, ficando então armazenada numa caixa termicamente isolada. A circulação da água acontece naturalmente, não utilizando bombas, ou seja, seu funcionamento não gasta energia elétrica.




Esquema do funcionamento do aquecedor solar de baixo custo


              Dentre as tecnologias de aquecimento utilizando o sol como fonte, o ASBC é uma das soluções de menor custo: se substituírem o chuveiro elétrico, tem seu investimento aplicado compensado, em média, após 6 meses de uso. A temperatura obtida com o sistema de aquecimento chega a 35 - 38ºC, garantindo um banho confortável paras as pessoas. O ASBC tem também grande utilidade no aquecimento de piscinas. As vantagens do aquecedor solar de baixo custo são:
- Baixo custo;
-Economia de 35% da energia elétrica (se substituir o chuveiro elétrico)
-Sistema de fácil manutenção
- A temperatura atingida é o ideal para um banho confortável
-O sistema realiza um ciclo natural não tendo gasto algum de energia elétrica.

Forno solar - Mais um aproveitamento do raios solares.

          Recorrendo a um conjunto de materiais fáceis de encontrar, e que de outra forma iriam para o lixo, propomos a construção de um forno solar onde se pode preparar alimentos saudáveis só com o recurso direto da energia solar.
É importante perceber o seguinte: Como se sabe do sol vem à luz que ilumina o nosso planeta. Parte dessa luz, ao atingir a superfície terrestre transforma-se em calor. Normalmente, uma parte desse calor liberta-se para a atmosfera, mas quando se está no interior de uma estufa o ambiente continua quente, aumentando à medida que o tempo vai passando, uma vez que as paredes da estufa não permitem que ele se dissipe.
Dentro deste princípio, o forno solar funciona da mesma forma, especialmente quando se usam dois vidros que acabam por aumentar a temperatura que irá permitir a cozedura dos alimentos que lá colocarmos.


Material:
. 1 tampa de cartão de uma caixa de resmas de papel A4;
. 1 embalagem plástica (se encontrares de alumínio, tanto melhor) funda, onde normalmente se vendem alimentos acondicionados;
. Desperdícios planos de isopor;
. Película de alumínio;
. Cola branca de madeira;
. Cola tudo;
. Guache líquido (várias cores);
. Dois vidros (um da dimensão da tampa de cartão e o outro da dimensão da boca da embalagem de plástico).


Passo um:
No interior da tampa de cartão, coloca ao centro a embalagem.










Passo dois:




Pega em desperdícios de esferovite e recorta quatro bocados. As medidas deverão estar de acordo com as da base da embalagem (comprimento e largura) e do topo da caixa (comprimento e largura), tendo em atenção que quando colocados na caixa, deverão ficar inclinados de forma a servir de "almofada" à embalagem.


 








Passo três:


Com cola branca adere os quatro pedaços de esferovite de forma que permita que a embalagem assente na totalidade.
 

 

Passo quatro:


Reveste as faces de esferovite e a embalagem (caso esta não seja de alumínio) com película de alumínio. Nas paredes da caixa, deverás fazer o revestimento até ao exterior, onde colarás com cola tudo.  






Passo cinco:
 
Podes dar um pouco de cor ao teu forno, de forma a proporcionar-lhe um aspecto mais atraente. Para o efeito, usa guache líquido, ao qual deverás juntar uma porção de cola branca para madeira. Desta forma não alterarás a cor e evitas que depois de seca, a tinta estale e se desprenda. Depois de tudo seco, adere fita adesiva de cor aos limites da película de alumínio, de forma a disfarçares as imperfeições e garantires um melhor reforço da área.


 






Passo seis:


Coloca a embalagem no seu devido local, tal como mostra a figura. 








Passo sete:


Por cima da embalagem onde irás inserir os alimentos, deverás colocar um vidro que a cubra na totalidade.








Passo oito:     


Por fim coloca o vidro maior por cima do teu forno. Se não tiveres oportunidade de arranjar um vidro, podes optar por um plástico transparente. Naturalmente quanto mais grosso for, maior será a retenção da temperatura dentro da caixa.
 






E eis o resultado de um dia de Primavera, em que não havendo muito calor se conseguiu já um perfeito cozinhado. Imagina como será num quente dia de Verão.




 








Captador Solar pet



Como pode uma idéia contribuir para a redução da degradação meio ambiente, trazer benefícios sociais e ainda ajudar na economia do lar? O comerciante de Tubarão José Alcino Alano, 54 anos, conseguiu juntar essas três características em um invento simples, mas revolucionário: um sistema de aquecimento solar de água feito com garrafas plásticas de refrigerante, o pet, e caixas de leite de um litro.
O esquema é mesmo dos aquecedores solares produzidos industrialmente, conhecido tecnicamente de sistema termo-sifão. A diferença está justamente do material utilizado. As garrafas, as caixas de leite e alguns metros de canos de PVC são utilizados para confeccionar o painel que serve para aquecer a água. As caixinhas recortadas e os canos são pintados de preto fosco para absorverem a energia solar e a transformar em calor. As garrafas envolvem os canos por onde passa a água e mantém o calor através de efeito estufa. A água sai da caixa d’água em temperatura ambiente, passa lentamente pelo sistema, eleva a sua temperatura e volta para a caixa.
Após seis horas em média nesse ciclo constante, a água pode chegar a uma temperatura de até 38º Celsius no inverno sul-catarinense ou 50º no verão. “No inverno, como o frio é demais na nossa região, ás vezes ligamos o chuveiro elétrico com controle eletrônico no mínimo somente para dar aquecida a mais, pois o sistema já quebrou aquele gelo. Já no verão a água fica realmente quente e é preciso misturar com água fria para não se queimar”, conta seu José Alano, que usa o aquecedor de pet em sua casa desde outubro de 2002. “Resolvi elaborar esse projeto ao perceber o grande desperdício de plástico e de papel que promovemos ao jogarmos essas garrafas e caixas no lixo”, conta.
Na sua residência, o sistema abastece dois banheiros e custou um investimento total de R$ 83,00. Apesar de hoje estar precisando de uma ampliação, Zé Alano, como é mais conhecido, consegue economizar até 120 quilowatts de energia elétrica por mês.
O sonho do comerciante agora é ver o seu invento sendo utilizado em escolas, creches, entidades e pela comunidade em geral. “Nós registramos a patente não para desenvolver um processo industrial, mas justamente para evitar que outros não utilizem comercialmente a idéia”, ressalta. Para tanto, seu José tem buscado apoio de entidades para levar o seu projeto, que ainda não foi instalado em nenhum outro lugar, adiante. “Se você parar para pensar, vai perceber que, na verdade, não estou fazendo isso por caridade, afinal, reaproveitado o lixo, vou estar fazendo um mundo melhor para mim, para meus filhos para os meus netos”, diz empolgado. “Mas somente consegui chegar a esse resultado graças à ajuda da minha esposa, Lizete, e de meus filhos”.



Interessados em conhecer o projeto de seu José Alcino podem entrar em contato através do e-mail da família Alano walano@ibest.com.br.








Captadores solares e captador solar formato calha

       Os captadores são a forma mais comum de captação de energia, convertem a energia solar com baixo custo e de formação conveniente. Uma das formas de se aproveitar à energia solar seria com a utilização de captadores solares. Os tipos mais utilizados de concentradores solares fabricados para indústrias são: heliostatos em torno de uma torre de energia, coletor de calha parabólica e coletor parabólico de foco pontual. Analisando esses captadores, o mais acessível seria a calha parabólica, mais econômica e fácil de construir. Apesar de apresentar o menor rendimento, a escolha deve-se a exclusão dos outros dois tipos devido à facilidade em sua construção e instalação. A torre exigiria a construção de uma grande estrutura receptora de radiação e um sistema de rastreio do Sol para cada superfície refletora (“heliostats”), o que inviabiliza sua fabricação. Já o concentrador de foco pontual, exigiria a construção de um refletor parabólico em forma de prato, que normalmente opera com um motor Stirling e de um sistema de controle para o rastreio solar em dois eixos, o que tornaria muito caro. Para a fabricação de um captador formato calha como este, usam-se materiais de baixo custo e de diferentes peças comumente utilizadas. Alguns exemplos são: papel alumínio colado em papel cartão, para a superfície refletora; caixa de isopor para o reservatório; transparência para o tubo externo. A maior dificuldade se dá na montagem da superfície refletora, já que papel alumínio é um material muito sensível e a presença de bolhas e dobras na superfície é inevitável. O custo total do material utilizado para a montagem de um protótipo desse é de R$ 170,00. Em pesquisas na Inetrnet, foram efetuados dois experimentos para este concentrador, sendo o primeiro em um dia com nuvens, e o segundo com presença apenas do Sol. O rendimento do primeiro experimento foi de aproximadamente de 14% e o segundo foi de aproximadamente de 19%. Os grandes sistemas de energia solar para aquecimento de água podem ser usados numa grande variedade de edifícios, que têm uma necessidade de água quente ou uma necessidade de aquecimento durante todo o ano. Segue abaixo alguns exemplos de aplicação do concentrador de calha parabólica em processos industriais, de fabricação e de beneficiamento, onde o vapor gerado é empregado.
• Indústria de bebidas: nas lavadoras de garrafas, tanques de xarope, pasteurizadoras.
• Indústrias madeireiras: no cozimento de toras, secagem de tábuas ou lâminas em estufas, em prensas para
compensados.
• Indústria de papel e celulose: no cozimento de madeira nos digestores, na secagem com cilindros rotativos, na secagem de cola, na fabricação de papelão corrugado.
• Indústrias de laticínios: na pasteurização, na esterilização de recipientes, na fabricação de creme de leite, no aquecimento de tanques de água, na produção de queijos, iogurtes e requeijões (fermentação).
• Frigoríficos: nas estufas para cozimento, nos digestores, nas prensas para extração de óleo.
• Indústria de doces em geral: no aquecimento do tanque de glicose, no cozimento de massa em panelas sob
pressão, em mesas para o preparo de massa, em estufas.
• Indústria têxtil: utiliza vapor no aquecimento de grandes quantidades de água para alvejar e tingir tecidos,
bem como para realizar a secagem em estufas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Energia Solar

Quando falamos em Energia Solar, nos vem em mente imediatamente, o Sol. Sim, aí está: energia solar é qualquer tipo de captação de energia luminosa proveniente do Sol. Ela é considerada um fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.

          O aproveitamento da energia solar tanto como fonte de calor quanto fonte de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. Essa energia pode ser usada diretamente no aquecimento da água ou ainda em energia elétrica ou mecânica para alguma forma utilizada pelo homem.
           O recurso a energia renováveis constitui-se em uma solução para muitos problemas sociais associados ao uso de combustíveis fósseis. O seu uso permite uma melhoria do nível de vida, diminuindo a sua dependência econômica e reduzindo os impactos negativos resultantes da queima dos combustíveis na sua utilização e transformação de energia.
           Há várias maneiras de se utilizar a energia solar em seu benefício e em benefício da natureza, a mais comum delas é através dos coletores solares, que aquece a água a partir dos raios solares, como veremos nas próximas postagens.




Até a próxima .